Ano de Publicação: 1865
Editora: L&PM
É algo fantástico saber que,até o mais simples dos pequenos objetos da mais pura inutilidade pode nos fazer viajar cosmicamente, entre as ondas do tempo e do espaço.
Um ursinho de pelúcia ou uma bola,fazem em nossas pequenas cabecinhas este transtorno.
(ou não)
E pasmo e concentrado diante de uma folha de papel em branca em sua frente,nos vemos perdidos em imenso labirinto,com escadas dos avessos,portas destrancadas e tudo o que remete a uma espécie de universo de inúmeras possibilidades,pegando carona naquela frase de Einstein : “A imaginação é mais importante que a ciência,porque a ciência é limitada,ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”.
(Certo, eu me rendo,não sou nada bem em exatas).
E essa foi a tentativa,um tanto falhada,de tentar fazer jus ao espírito deste que um dos meus livros preferidos,e que marcou tanto minha vida.
Todos que leram sabe o quanto a trama é complexa,sendo ate usado em estudos sérios em
varias universidades mundo afora,o que é de certo modo uma contradição,pois a própria Alice abominava tudo o que se aprendia na escola.
Desde o começo do cinema,varias adaptações foram feitas,mais nenhuma chegou transmitir a verdadeira magia cravada no livro.
O próprio Carroll,achou que não era um livro importante,porém foi um dos pontapés iniciais para a poesia de vanguarda.
A historia.
Este é o conto fantástico a respeito de uma garotinha que segue um coelho branco até a sua toca e vive uma série de aventuras,cada uma mais estranha que a outra.
Uma lagarta que fuma narguilé,uma duquesa que da pimenta para o seu bebê e o
chama de porco (ate que ele acaba virando um,o famigerado gato de Cheshire que
desaparece e aparece,deixando apenas o seu sorriso.(já notou ele nos bonés dos
ZiKa´S da vida ?,cuidado ele pode estar te perseguindo).Este é o conto fantástico a respeito de uma garotinha que segue um coelho branco até a sua toca e vive uma série de aventuras,cada uma mais estranha que a outra.
Sem falar do chapeleiro Maluco,enfim essas figuras todas ai,avacalham,deixando o seu auto teor filosófico na gente,é impossível tentar ser a mesma pessoa depois de ter lido esse maravilhoso livro!
Uma música para acompanhar a leitura...
Resenha feita por Pedro Rafael