Ano de Publicação: 1995
Editora: Companhia das letras
Eis um livro que tive um certo-preconceito,sim eu tinha uns certos pezinhos atrás com Jô Soares,talvez pela mascara egocêntrica que ele demonstra vestir em seu homônimo programa
de televisão,porém é muito cedo dar eu o titulo de gênio para ele,pois só li este livro dele,mas com certeza correrei atrás das obras do Gordo.
O livro é bem light,e extremamente divertido,sem falar da prosa do Jô,que é bem envolvente por assim dizer haha.
Num Brasil do século IX um violino é roubado,e certos cadáveres são encontrados com cordas do mesmo emaranhados aos “pelos” da vitima,com suas orelhas respectivas orelhas arrancadas.
Vendo o gigantesco problema e a probabilidade de um “serial killer”,estar atuando em terras tupiniquins,fazem o próprio Dom Pedro II,por recomendação de ninguém menos de que Sarah Bernhardt,arrastar o lendário e intrépido detetive do apartamento 221 b da Baker Street,sim Sherlock Holmes e seu fiel bom Dr. John H. Watson para o Brasil!
Eis um livro que tive um certo-preconceito,sim eu tinha uns certos pezinhos atrás com Jô Soares,talvez pela mascara egocêntrica que ele demonstra vestir em seu homônimo programa
de televisão,porém é muito cedo dar eu o titulo de gênio para ele,pois só li este livro dele,mas com certeza correrei atrás das obras do Gordo.
O livro é bem light,e extremamente divertido,sem falar da prosa do Jô,que é bem envolvente por assim dizer haha.
Num Brasil do século IX um violino é roubado,e certos cadáveres são encontrados com cordas do mesmo emaranhados aos “pelos” da vitima,com suas orelhas respectivas orelhas arrancadas.
Vendo o gigantesco problema e a probabilidade de um “serial killer”,estar atuando em terras tupiniquins,fazem o próprio Dom Pedro II,por recomendação de ninguém menos de que Sarah Bernhardt,arrastar o lendário e intrépido detetive do apartamento 221 b da Baker Street,sim Sherlock Holmes e seu fiel bom Dr. John H. Watson para o Brasil!
Como admirador das duradouras palavras de Conan Doyle ,não preciso nem falar que amei o livro,e mesmo contendo certo absurdos,como quando a feijoada e o vatapá se demonstraram,um tanto quanto pesado para os requintados paladares europeus,e a emocionante narrativa de Sherlock Holmes de sua caça aos tigres que obrigado serei,colocar aqui embaixo:
- Imagine, delegado, que eu estava a caçar tigres no meio da
selva, na região de Punjab, com um amigo chamado Wilfred Marmeduke, quando ele
foi picado por uma naja, num lugar muito delicado... como direi... bem na extremidade do pênis.
- Por que logo ali?!–
horrorizou-se Mello Pimenta.
- Mearmeduke resolveu
dar vazão a uma premente necessidade fisiológica, e o jato acertou, por acaso,
na cabeça da serpente adormecida.
- Terrível!
- Vi que não conseguiria transportá-lo, pois
Wilfred contorcia-se em dores pavorosas. Montei no meu cavalo e voei em direção
à aldeia mais próxima. Pretendia buscar lá o único médico, mas o homem estava
em meio a uma cirurgia. Perguntei-lhe, então, como eu deveria proceder.
- Que disse o médico?
– quis saber, ansioso, Mello Pimenta.
- Disse que só havia
uma maneira de evitar a morte do querido meu amigo, por quem eu nutria imensa
afeição. Mandou que fizesse uma incisão com uma faca, no local da mordida, e
sugasse com minha boca todo o veneno.
- Fantástico, senhor
Holmes. E assim o senhor salvou-lhe a vida?
- Não, delegado, ele morreu – respondeu Sherlock Holmes, o olhar perdido no horizonte.
É uma leitura que recomendo por mais que,seja apresentada uma
outra faceta do nosso tão amado detetive,há também uma adaptação
cinematográfica,para o livro que esta chamando muito a minha atenção,e verei se
encontro para assistir no nosso famoso domínio publico.
Resenha feita por Pedro Rafael