Autor: Susan
Hill
Publicação: 2012
Páginas: 208
Editora: Record
Classificação:
4/5
"O jovem advogado Arthur Kipps, foi
enviado à cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os
papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que
vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo de Enguia. Enquanto
trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação
piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher
magoada, em busca de vingança."
O livro tem início com Arthur já velho e
casado com sua segunda esposa, e eles estão em uma reunião de natal. Os
enteados dele pedem pra ele contar uma história de fantasmas, mas ele fica
tenso e revolve não contar nada. Quando está sozinho, Arthur resolve escrever
sobre a história de fantasmas conectada com a sua vida.
Conforme o livro vai desenrolando vamos
conhecendo o porquê de Arthur ficar tenso com histórias sobre fantasmas. Quando
o protagonista era mais novo ele foi mandado, pelo patrão, a ir ao um enterro
de uma cliente da empresa de onde ele trabalhava.
A srª Drablow, a cliente, morava em Crythin
Gifford, na Casa do Brejo da Enguia. Essa casa é em um local distante da cidade
e cercada pelas águas do mar durante boa parte do dia. A autora faz uma
descrição tão linda da geografia do lugar onde a casa está localizada. Além de
linda, é uma descrição de um lugar perigoso. Se não fosse por alguns contra
tempos, eu adoraria morar nessa casa. Daria para construir uma linda biblioteca
lá.

Quem é essa Mulher de Preto? Porque o
povo de Crythin Gifford tem muito medo dessa mulher? Porque ela é uma Mulher de
Preto? Essas perguntas vão ganhando respostas na reta final do livro. O começo
do livro possui muitas descrições e na reta final é mais ágil. Particularmente
gostei das duas fases.
Quero destacar a participação dos
personagens secundários na história. O cocheiro e a cachorrinha. Duas peças
fundamentais. Após se resolverem quase todos os problemas e eu achar que a paz iria
reinar... tem o quê? Minha Gente!!! Ai que surge uma árvore no meio do caminho...
Ainda não vi o filme desse livro, mas
duvido que o filme consiga reproduzir a tensão e o lado sombrio que o livro
trás. Se você ainda não leu... fica a dica. Essa história foi escrita em 1983
mais velha que eu e merece ser lida e valorizada.
Diga aí nos comentários se você já leu
esse livro ou viu o filme. Gostou?
Joe Almeida