04/09/2013

Resenha - O Mágico de OZ

Autor: -L. Frank Baum
Ano de Publicação: 1900, primeira publicação
Editora: Tordesilhas

Desde a sua primeira aparição nas estantes das livrarias,em 1900,O mágico de Oz,foi o que chamamos de “instant classic”,vendendo 10 mil exemplares em apenas duas semanas,e 80 mil em seis meses,segundo George M. Hill (editor original da obra). W.W. Denslow,foi também imensamente elogiado,pelo publico e pela crítica,na sua colaboração “ilustrando” a obra. Fazendo um imenso sucesso com as crianças,talvez por ser um presente ideal de natal ou aniversário,aliás,se puderem doem livros para as criança,a leitura deve-ser estimulada desde a infância.
Baum,sempre criticou friamente Lewis Carroll,sim ele odiava o nonsense do autor de Alice no País das Maravilhas,porém por ironia do destino ele bebia muito da formula de Carroll que era o fato de estar sempre acontecendo alguma coisa,não raro algo inusitado e bizarro,o que levava as crianças serem deliciadas pelas linhas que se seguiam na história e levarem elas ao delírio. Mas absurdo mesmo é comparar Alice no País das Maravilhas e o Mágico de Oz,não sei talvez eu não aceite de completo bons olhos estas idéias,mas acho podemos discutir isto nos comentários, o que acham ?

Enfim. É obrigatório falar também da tão famosa adaptação cinematográfica de 1939 feita pela MGM(sim a mesma produtora de Tom e Jerry). Que por mais estranho que pareça,o filme e o album The Dark Side of the Moon do Pink Floyd,há uma estranha ligação,quando o volume do filme é abaixado o album serve como um plano de fundo,tendo perfeita sincronia,eu mesmo li o livro ouvido o The Dark side! Chegando a conquistar varias gerações,talvez pelas terríveis emissoras televisivas,que quando aquele lindo feriado familiar chega,elas apostam com tudo em filmes como Mary Poppins e os Goonies,segundo minha vovó é claro,pois eu mesmo nunca vi estes filmes sendo exibidos pela Tv aberta,mas talvez,acho que a mídia não perde mais o tempo moldando um tipo de público,voltado a aqueles ensinamentos que tínhamos de nossos parentes,mas sim um que adota completamente esta cultura de puro consumismo.

SOBRE O LIVRO

Dorothy há uma vida bem tranqüila e serena,em uma fazenda no Kansas,junto do tio Henry,tia Emily e o famoso e glorioso Totó o cão! Porém tudo foi pro casa da carvalho,quando um ciclone ataca a fazenda. E antes que Dorothy e Totó,o cão,consigam chegar ao abrigo antifuracões, eles são cuspidos para terra dos Munchikins,e de quebra acabam por matar acidentalmente a bruxa Má do leste,durante a aterrissagem. Apesar dessa nova terra ser bem colorida e mágica,tudo o que ela deseja e ir para as cizentas terras do Kansas. Se deparando com perigos e também com um espantalho que almejava um cérebro,um leão covarde que queria ter coragem e um homem de lata que desejava um coração,identifiquei esses três personagens,como uma criança fragmentada em três,pois eu mesmo quando era menor tinha vários medos,ainda tenho como todos devem ter. Claro que um olhar Freudiano sobre a historia,poderia desvendar cosias bem legais,mas como isto é uma resenha superficial feito por mim vi que todos nós temos recursos necessários para alcançar aquilo que desejamos, basta que tenhamos autoconfiança para tentar,todos os viajantes enfrenta seus próprios desafios e os supera não por serem especiais mas porque eles colaboraram e ajudaram na medida do possível uns aos outros,ao longo da jornada. E assim a historia se desenrola pela estrada de tijolos amarelos,e bem cativante PARA CRIANÇAS,pois para mim a narrativa se mostrou um tanto enbananada,ela se arrasta demais,e não prendeu a minha atenção por completo. Mas por fim eu terminei,e cheguei a conclusão que este livro foi escrito há muitos anos,e tenha cativado as crianças da época,também vale levantar que eu não sou uma criança,então não tenho o mesmo direito de fazer uma resenha do que elas tem né,convenhamos. O próprio Baum quando terminou o livro sabia que tinha criado algo especial,e de fato é.

Uma música para acompanhar a leitura...


Resenha feita por Pedro Rafael