18/08/2013

Resenha - A menina que roubava livros

Autor: Markus Zusak
Ano de Publicação: 2011
Editora: Intrínseca

Quando li " A menina que não sabia ler", me apaixonei tanto que pensei que " A menina que roubava livros" fosse tão bom ou até melhor! Me enganei completamente. Na minha opinião é um livro maçante no qual o autor enrola demais e o livro acaba ficando entediante. Somente no final é que ele fica melhor, mas o autor acelera o fim e ficamos sem algumas respostas.
O livro é narrado pela Morte no qual conta a história de uma garota que é adotada por uma família alemã. Seu irmão seria adotado também, porém, morre na ida para a casa dos Hubermann.




A história em si não é ruim, mas por conta da enrolação o livro possui 382 páginas que abreviadas daria umas 150. No final ficamos sem saber com quem ela casou e como foi sua vida adulta.Minha intuição não é de avacalhar o livro nem o autor, mas esperei demais e me decepcionei. Agora vamos esperar para ver como será o filme.
" Em suas visões derradeiras, ela viu seus três filhos, seus netos, seu marido e a longa lista de vidas que se fundiam com a sua. Entre elas, acesos como lanternas, estavam Hans e Rosa Hubermann, o irmão de Liesel e o menino cujo cabelo permanecia da cor dos limões para sempre!"
Sinopse 
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".
Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
                                              Resenha feita por Leila Garcia